Em meados de 1978, a banda mudou seu line-up, permanecendo, da formação original, apenas Cláudio Felício. Entraram para o grupo Denis Torre (bateria) e Marcone Barros (baixo e violino). Ambos tocavam sintetizador, também. Com essa reformulação do Tellah, a banda decidiu mudar um pouco o estilo passando a ter mais tendências progressivas.
O uso extensivo de sinterizadores e órgãos por Marconi Barros e a precisão de Torre na manipulação de padrões complexos de ritmo deram uma nova cara ao Tellah, mostrando o lado virtuoso da banda.
Entre abril e agosto de 1980, em um estúdio no Rio de Janeiro, a banda conclui as gravações do álbum Continente Perdido, com 8 faixas.
01 Renascença (Cláudio Felício)
02 Magma (Cláudio Felício, Denis Torre, Felipe Guedes e Marcone Barros)
03 Segmento (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
04 Continente Perdido (Cláudio Felício, Denis Torre, Felipe Guedes e Marcus Antonio de Souza)
05 Perola (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
06 Feixe De Luz (Cláudio Felício, Denis Torre e Felipe Guedes)
07 Triângulo (Denis Torre, Cláudio Felício e José Veríssimo da Silva)
08 Cruzeiro Do Sul (José Veríssimo da Silva)
09 Tributo Ao Sorriso (Jorge Amiden e Sérgio Hinds)
10 Melhor Voar (Jorge Amiden e Zé Rodrix)
11 Caçador De Mim (Sá e Magrão)
12 Visitante (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
Por 6 anos, a banda tocou em vários locais de diversas cidades, por todo o Brasil. Em algumas ocasiões, chegaram a abrir shows para bandas como O Terço, Joelho de Porco e Os Mutantes.
Entre abril e agosto de 1980, em um estúdio no Rio de Janeiro, a banda conclui as gravações do álbum Continente Perdido, com 8 faixas.
1980 - Continente Perdido
http://*www.*mediafire*.com/download/d19psre4656mhl1/1980+-+Continente+Perdido.rar (precisa tirar os *)
02 Magma (Cláudio Felício, Denis Torre, Felipe Guedes e Marcone Barros)
03 Segmento (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
04 Continente Perdido (Cláudio Felício, Denis Torre, Felipe Guedes e Marcus Antonio de Souza)
05 Perola (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
06 Feixe De Luz (Cláudio Felício, Denis Torre e Felipe Guedes)
07 Triângulo (Denis Torre, Cláudio Felício e José Veríssimo da Silva)
08 Cruzeiro Do Sul (José Veríssimo da Silva)
09 Tributo Ao Sorriso (Jorge Amiden e Sérgio Hinds)
10 Melhor Voar (Jorge Amiden e Zé Rodrix)
11 Caçador De Mim (Sá e Magrão)
12 Visitante (Cláudio Felício, Denis Torre e Marcone Barros)
Formação: Cláudio Felício - guitarra base, guitarra solo, efeitos e vocal / Denis Torre - bateria, percussão, violão de 12 cordas, sintetizador e voz / Marcone Barros - baixo, string's, violão de 6 cordas, sintetizador e vocal.
Qualquer roqueiro que viveu em Brasília em 1980 e fosse um pouco ligado à cena musical da cidade se surpreendeu com o lançamento do álbum Continente Perdido. O álbum, hoje uma raridade disputada a tapa em sebos de disco, jamais fez o sucesso que merecia, de acordo com parte da crítica especializada, sequer foi notado pelo então incipiente mercado fonográfico de rock brasileiro.
Em 1984, o grupo se reuniu para uma única apresentação, realizada a convite de um shopping de Brasília, onde executaram todo o repertório do disco e incluíram algumas surpresas, como Caçador de Mim, de Sérgio Magrão, do grupo mineiro 14 Bis e Visitante, de Jorge Amiden. As duas canções foram relançadas no CD, que saiu nos anos 90 e ganhou o reconhecimento entre os roqueiros da Europa e do Japão.
O responsável pelo relançamento em CD daquela, que é hoje considerada uma obra-prima do progressivo brasileiro, e não deixa nada a deseja a de muitas bandas internacionais famosas, foi o empresário Márcio de Melo. Dono de uma loja especializada em rock progressivo em São Paulo, a Progressive Rock Worldwide, Melo teve acesso ao original em vinil quando fazia intercâmbio de outras raridades do gênero com aficcionados.
Entusiasmado com a (re)descoberta do disco, ainda em 1992 o empresário – também produtor – tentou motivar Dênis, Marco e Cláudio a retomar a banda e a lenda em torno da banda, sugerindo inclusive uma agenda de shows no exterior. A boa vontade, entretanto, esbarrou nos próprios integrantes. "Não há a menor possibilidade disso acontecer", descartou Dênis, que ainda trabalha com música, mas fora das luzes dos palcos, ele hoje é empresário em Brasília, trabalhando com a montagem de palco e fornecimento de equipamento profissional para a realização de shows. Foi sua empresa – a Instrumental Produções Musicais – que montou, por exemplo, o som para o histórico show da Legião Urbana no Estádio Mané Garrincha, na fatídica noite de 11 de julho de 1988. O sócio de Dênis na empresa é o baixista Marcone, que também largou definitivamente o instrumento.
Já o guitarrista Cláudio Felício, que até o início dos anos 90 ainda mantinha outra banda na ativa, a Beta Pictoris, também leva hoje uma vida longe dos palcos. Ele é fazendeiro em Formosa, município de Goiás distante cerca de 100 quilômetros de Brasília, mas volta e meia apresenta-se ao lado de amigos músicos da cidade, dando canjas na noite apenas por prazer.
PS: lembrando que o blog é contra a pirataria e o link é apenas para as pessoas conhecerem e, se gostarem do que ouvirem, comprarem o original.
A banda encerrou suas atividades três meses após o lançamento do disco
A verdade é que a própria banda não tinha maiores pretensões quando lançou o LP. Isso pode ser percebido pela prensagem do disco: precárias 1.000 cópias. A baixa tiragem, considerada irrisória hoje mesmo para uma banda de garagem, foi o bastante para manter vivo o mito em torno da banda.
Entusiasmado com a (re)descoberta do disco, ainda em 1992 o empresário – também produtor – tentou motivar Dênis, Marco e Cláudio a retomar a banda e a lenda em torno da banda, sugerindo inclusive uma agenda de shows no exterior. A boa vontade, entretanto, esbarrou nos próprios integrantes. "Não há a menor possibilidade disso acontecer", descartou Dênis, que ainda trabalha com música, mas fora das luzes dos palcos, ele hoje é empresário em Brasília, trabalhando com a montagem de palco e fornecimento de equipamento profissional para a realização de shows. Foi sua empresa – a Instrumental Produções Musicais – que montou, por exemplo, o som para o histórico show da Legião Urbana no Estádio Mané Garrincha, na fatídica noite de 11 de julho de 1988. O sócio de Dênis na empresa é o baixista Marcone, que também largou definitivamente o instrumento.
Já o guitarrista Cláudio Felício, que até o início dos anos 90 ainda mantinha outra banda na ativa, a Beta Pictoris, também leva hoje uma vida longe dos palcos. Ele é fazendeiro em Formosa, município de Goiás distante cerca de 100 quilômetros de Brasília, mas volta e meia apresenta-se ao lado de amigos músicos da cidade, dando canjas na noite apenas por prazer.
PS: lembrando que o blog é contra a pirataria e o link é apenas para as pessoas conhecerem e, se gostarem do que ouvirem, comprarem o original.
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